segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Histórico de Costa Marques-RO





HISTÓRICO DE COSTA MARQUES


O município de Costa Marques , tem suas origens desde , sua história remota aos anos 1888, quando do êxodo de escravos libertos da Usina de açucar '' Ressaca" situada no município de Cáceres , a três km. Do Rio Paraguai , ao sul daquela cidade. Com a libertação dos negros escravos , deu Dom Francisco Villanova e seu sócio José Dilce, opção aos seus quase duzentos escravos, do irem-se ou continuarem como agregados com pequeno soldo.
Aproximadamente uns cem daqueles negros, optaram por virem para Vila Bela da Santíssima Trindade, onde em companhia de Antonio Herreira Xavier e Costa, desceram o Rio Guaporé esperando encontrar trabalho na Casa Maciel de propriedade de Anthunes Maciel, localizada a montante do Rio São Miguel. Alí chegados, o continente de mais de cem pessoas saídos de Vila Bela, tinha-se desfalcado de mais de sua metade, famílias que ficaram no Quilombo do Piolho um pouco cima do Rio Cabixi, outra parte em santa Cruz, Posto Fiscal de Rolim de Moura Pedras Negras, se encontrava com somente quatro famílias composta de vinte pessoas, sendo doze adultas e oito crianças. Daqueles adultos oito eram homens. Em Santo Antonio, sede de firma Maciel, foram encaminhados para Santa Fé, para trabalharem com uns peruanos que pesquisavam ouro por conta da firma, aí pelas cachoeiras do rio Ouro fino e Serra dos Reis. Se foi ou não encontrado aquele metal, não conta a história. Nas amdanças pelas matas, aí sim conta a história, que encontraram um cauchal nas margens do Rio São Domingos, quem tem sua foz em nossa cidade. Comunicado o achado a matriz, que considerando o seu preço, mandou então ordem de fabrico. Santa Fé, passou a ser ponto de apoio dos caucheiros, local onde deixavam suas famílias, enquanto durante seus trabalhos. No início do século, começaram a trafegar pelo Guaporé, as lanchas movidas a vapor. Em 1905, um boliviano de nome Chianca, empreiteiro de lenha para aquela lanchas, construiu a jusante do Rio São Domingos sua barraca. Casa de palafita. logo se viu mais outras pequenos tapiris onde viviam seus seis a dez trabalhadores. Em Santa Fé, os barracões peruano aviava os caucheiros, comprava e vendia aos bolivianos saídos do Blanco e Machupo e mais ribeirinhos. Em 1905 , já no início ano seis, para ser exato, no dia (28) vinte e oito de dezembro, chegava na casa do Chianca , uma comissão vinda de Vila Bela da Santíssima Trindade, comandada pelo engenheiro Esperidião da Costa Marques, que fazia levantamento hidrográfico da região, sua potencialidade, ao mesmo tempo fazendo uma fiscalização nos postos arrecadador de tríbutos.
tendo dormido em Santa Fé, aquele engenheiro no outro dia conheceu o Real Forte Príncipe da Beira, onde segundo documentos existentes em nosso arquívos, contraíu a febre palúdica, que o obrigou a voltar. Em virtude do seu estado, hospedaram-se os componentes daquela missão nqa casa de Chianca. Chamava-se naquela então localidade de Porto São Domingo, ou Barra de São Domingos, como quierem outros historiadores. Alí ele engenheiro foi tratado com meisinhas caseiras (chá de quina - quina) e, de sua personalidade, caráter, moral, temperamento e vasta cultura, deixou em Chianca admiração e devotamento, acrescido pelas promessas feitas de promover gestões no sentido de conseguir um professor para lecionar a quase quarenta alunos da faixa etária de seis a doze anos.
Chianca então escreveu em tábuas de caixa de sabão, em sua homenagem: ''Porto Costa Marques" . Isto no dia 20 de janeiro de 1906 , dia de São Sebastião que hoje é nosso padroeiro. A promessa do professor foi cumprida e com sua vinda , as famílias existentes em Santa Fé, mudaram - se para Costa Marques , dando condições de estudo a sesus filhos. Com as família alguns negociantes com certeza. Em 1906 funcionava a escola com 52 alunos. Mestre professor ventura, que lecionou até 1924. Em 1915 chegava emn Costa marques, o cidadão grego João Suriadakis e em 1915 os sírios líbaneses Massud Jorge Brada e seus irmãos Kabil e Jorge. Eram gente que ao findar a contrução da Estrada de Ferro Mamoré , e proprietário de algumas libras, iniciaram um comércio ambulante, tendo como raio de ação os rios Machupo e Blanco, no território boliviano. Em 1915 Suriadakis fazia ou mandava contruir uma barraca justamente onde hoje estão os dois primeiros barracões de sua propriedade. O comércio com Bolívia, dando mais prioridade a Costa Marques que a Santa Fé, apesar da rivalidadeexistente entre as localidades, aumenta pela saída dos produtores do rio São Domingos, fez crescer Costa Marques em razão direta que diminuía Santa Fé. Já em 1929 , durante a grande depressão mundial, Santa Fé, Arenal e Monte Cristo , cresceram pelo êxodo dos seringais, e naquelas terras intensificou-se uma gricultura como foram de subsistência e sustentáculo e economia da região. Braços era o que não faltava. Em 1933, baixava, de Vila Bela do mato Grosso, recém Bispo prelado da prelazia de Guajará Mirim. Em sua baixada , Dom Francisco Xavier Rei, Francês de nascimento, mas já Guaporeano de coração, trazia de cada localidade, duas moçoilas, com promessa de educar- las por conta da prelazia e depois faze-las voltar aos seus locais de origem como professoras paga por sua prelazia. De fato, Santa Cruz , posto Fiscal de Rolim de Moura, Pedras Negras, Santo Antonio, Limoeiro, Santa Fé e Surpresa , em 1935 receberam suas filhas e foi criadas suas escolas. Em Costa marques, presos pelos interesses comerciais, ficaram os negociantes, e muito poucas famílias.
Santa Fé tinha professoras. Eram filhas do saudoso Miguel dos dos Anjos. Em 1937 , foi entabulada negociações para vinda daquelas mestras para Costa Marques . Pesava os patrões Suriadakis e Massud. Em 1943, com a criação do território Federal Guaporé , somado a grande quantidade de soldados da borracha, nordestino vindo para a falada batalha da borracha, cresceu Costa Marques e teve sua professoras. As mesmas filhas do sr. Miguel dos Anjos. Já éramos vila. A vila de Costa Marques . Cento e tantas casas de palafitas. produção de três a quatro mil toneladas de borracha e entre a safra de dois a cinco mil heco de Castanha, couro de fantasia e seus cem mil quilos de poaia.( ipepacoanha). Regorjeava de gente nos períodos invernosos. Forte comércio em Magatelena , São Joaquim no Itonama e Machupo, afora contar com todo comércio do Blanco . Aí nasceu a importação e exportação. troca e venda. Formaram-se pequenas ruas laterais as casas que eram paralelas ao rio Guaporé . Quando na segunda Governadoria do coronel Paulo Nunes Leal , foi conmstruído o primeiro grupo Escolar Gomes Carneiro. Eurípides Suriadakis, filho de João Suriadakis e gerente da firma Suriadakis, mandou acrescentar´por sua conta, duas salas de aula a obra. Continuava a vila fluindo sua vida,marcada com altos e baixos. A dificuldade de acesso, empecilho maior . Essa dificuldade , promoveu a abertura da estrada que liga ao Real Forte Príncipe da Beira, cujo acesso er só feito por água. Em sua construção, perdeu a vida a funcionário Mario Nonato, nome hoje de nosso Salão Nobre, câmara Municipal. Contudo continuava a nossa falta de comunicação . Enquanto as cidades ao longo da 364 cresciam, Costa Marques persistia em sua estagnação. Com o governo Guedes , deu - se início a construção do atual 429. Isso em 1977 com o governo Teixeira forma retiradas as que já se encontravam com 62 km. feitos. E a estrada teve sua paralização. Entretanto pelas 364 ela continuava . Por fim de 16 de junho de 1981 , passou Costa marquues a Município. A 1º de fevereiro de 1983, empossava seus vereadores, eleitos a 15 de novembro do ano anterior e se contituía de fato e de direito. Descoberto não fazer parte de árca de segurança nacional , houve eleições de 31 de agosto daquele ano e a 10 de outubro , tomava posse seu primeiro prefeito Ruy Rodrigues de Almeida, constituindo - se então o poder executivo.



História do Rel Forte Príncipe da Beira

Foi durante o rei de D. José I , Rei de Portugal, que o estadista , ministro e personagem de destaque do governo , Sebastião José de Carvalho e Mello , Marquês de Pombal , lançou a base da colonização da Amazônia . Decisões estratégicas de grande alcance foram tomadas , destacando-se a criação de capitanias de Mato Grosso e a construção de fortes e fortins, a fim de barrar as vias de penetração que do oeste atingiam a região central Amazônia. Essas fortalezas assinalaram e asseguram a expansão do território brasileiro para o norte e para o oeste . O Forte Príncipe da Beira era uma delas com a mesma finalidade , o Forte de Coimbra , localizado no sul de mato Grosso no barranco oeste do rio Paraguai , desempenhou ativo papel de operações de guerra defrontando, valentemente força poderosa . A primeira operação foi e, 1801, quando combateu os espanhóis . A segunda em 1864, reagindo heroicamente aos invasores Paraguaios . Também o Fortim de Nossa Senhora da Conceição , situado na proximidades do Forte Príncipe da Beira , no Rio Guaporé, por duas vezes enfrentou os castelheanos , vencendo ainda que com menor poder de combater.
O Real Forte Príncipe da Beira baluarte da longínqua fronteira, impôs a autoridade , o respeito e o temor aos inimigos mantendo-se intocável

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