segunda-feira, 24 de setembro de 2007

MAPA DE RONDONIA


RESGATE GEOGRÁFICO DE COSTA MARQUES


COSTA MARQUES-RO
A região começou a ser ocupada a partir do século XVII e XVIII, pelos espanhóis que fundaram as missões de São Simão, na foz do Rio Corumbiara, a de São Miguel na sua foz e a de Santa Rosa, próxima de Costa Marques. Essas Missões foram atacadas e destruídas pelos bandeirantes e tropas militares brasileiras, expulsando-os para margem esquerda do Rio Guaporé.
Os lusos brasileiros se apossaram da margem direita do Rio Guaporé, onde se estabeleceram em arraiais de mineração de ouro, construíram o forte de Conceição e posteriormente, o Real Forte Príncipe da Beira, em substituição ao primeiro, a fim de assegurar a posse das terras e afastar de vez as pretensões dos espanhóis.
Com a exaustão das jazidas auríferas, a região ficou praticamente abandonada, permanecendo apenas os negros escravos. Na metade do século XIX, chegaram os seringueiros e os poaeiros, expandindo a região e, mais tarde, a Comissão Rondon também se instalou na localidade.
A produção agrícola e a pecuária fizeram com que a região voltasse a crescer, dando-lhe condições de ser elevada a categoria de município pela Lei n.º 6921 de 16/06/81, desmembrado do município de Guajará Mirim.
O seu nome foi dado em homenagem ao Dr. Manoel Experidião da Costa Marques, (ver blog da escola: http//eeefmagelina.blogspot.com)
Limites: ao Norte, Guajará-Mirim; ao Sul, República da Bolívia; a Leste, Seringueiras e São Francisco do Guaporé; a Oeste, Guajará-Mirim e República da Bolívia.
Distância à capital do Estado : 756 km.
Área: 15.308,3Km²
Localidades: Pedras Negras, Príncipe da beira e Porto Murtinho.
ATIVIDADES ECONÔMICAS
Produção:
Arroz (em casca)
Feijão (em grãos)
Café (em coco)
Cacau ( em amêndoas)
Milho (em grão)
Banana (a)
Mandioca
Algodão herbáceo
Fonte: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola – 2 001, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
Nota (a) Produção em mil cachos e rendimento médio cachos/ha
ALGUMAS INDÚSTRIAS
Indústria Comércio Madeiras M M Ltda.
Madeireira Araucária Ltda.
MUSEUS
Museu de História Natural (Museu Chelonia) e Clube da tartaruga.
Museu do Forte (Forte Príncipe da Beira).
BIBLIOTECA
Biblioteca Municipal Raimundo de Oliveira Mesquita.
EVENTOS CULTURAIS
Festa do Divino espírito Santo – maio ou junho
Campeonato de Pesca do Rio Guaporé – mês de setembro
DATAS COMEMORATIVAS
16/06 – Aniversário de criação do município
20/06 – Aniversário da construção do Forte Príncipe da Beira.
20/08 – Aniversário de inauguração do Forte Príncipe da Beira.
PROJETO QUELÔNIOS DA AMAZÔNIA
É um projeto do IBAMA e SEAPES destinado a preservar, manejar e pesquisar biologicamente as tartarugas e tracajás. A criação é feita em cativeiro e a Educação Ambiental representa uma ação preventiva.
ASPECTOS TURÍSTICOS
O Real Forte Príncipe da Beira
O Vale do Guaporé
CLIMA
A região apresenta um clima quente, úmido, com 2 a 3 meses secos, do tipo equatorial. A temperatura média anual é da ordem de 25 graus, sendo o trimestre mais quente agosto, setembro e outubro e o mais frio maio, junho, e julho, possuindo um total pluviométrico situado entre 2.000 e 2.200 mm.
RELEVO
O relevo é caracterizado de planícies com baixas altitudes em torno de 200m.
VEGETAÇÃO
Apresenta-se como uma área de transição entre a Amazônia e o Planalto Central Brasileiro, com aspectos variados e complexos. Sua cobertura vegetal tem a predominância da Florestal Densa, com exceção da Chapada dos Parecis e certos trechos da Serra dos Pacáas Novos, onde aparecem grandes extensões de Campos Cerrados e Cerradões.
FAUNA A fauna é classificada como uma das mais vastas províncias zoogeográficas da sub-região Brasiliana, classificando-a como Província Amazônica. Entre as aves destacam-se: inhambu-azul, inhambu-guassú e inacuacaua. Encontra-se também todos os jacarés brasileiros e quase todas as tartarugas do gênero podocnemis. Em extinção: cervo-do-pantanal e ariranha.

PROFESSOR SÍLVIO MELO


PROFESSORA LUCINHA


PROFESSOR CARLOS ALBERTO


PROFESSOR JOSÉ CARLOS